O evento deve oficializar a parceria com a empresa Surya e a Fundag, que vem sendo discutida desde o ano passado, segundo a pesquisadora e um dos coordenadores do encontro Sandra Maria Pereira da Silva. Além da apresentação dos termos do convênio, o pesquisador Antonio Carlos Pries Devide abordará o tema “Adubação verde em sistemas agroecológicos de produção”.
Em diagnóstico sobre a cadeia de produção de plantas medicinais, aromáticas e condimentares na região do Vale do Paraíba, especialistas do Pólo Regional/APTA, da CATI e da UNESP-Botucatu, com o apoio da FAPESP, identificaram as plantas mais produzidas em 35 municípios como capim limão; hortelã; alecrim; manjericão; milfolhas; cebolinha; malva; salsinha; arruda; boldo; carqueja; cavalinha; coentro; erva-doce e tansagem. As plantas mais indicadas para uso são: hortelã; guaco; erva-cidreira; carqueja; tansagem; poejo; quebra-pedra; babosa; alecrim; arruda; erva-doce; boldo; bálsamo e camomila.
Já as plantas mais vendidas em feiras são sene; chapéu-de-couro; espinheira-santa; camomila; cavalinha; carqueja; porangaba; barbatimão; pau-tenente; erva-doce; sete-sangrias; ginko biloba; chá verde; guaco e pata-de-vaca. Por sua vez, as plantas mais comercializadas no varejo são sene; camomila; ginko biloba; alcachofra; chá verde; cavalinha; cáscara-sagrada; boldo; carqueja; erva-doce; espinheira-santa; maracujá; centella asiática; guaraná; castanha da índia e melissa.
As indústrias que desenvolvem atividades afins às plantas medicinais, aromáticas e condimentares no Vale do Paraíba são principalmente de extratos vegetais, de aromas e fragrâncias e de produtos para agricultura, pecuária e indústria alimentícia, que se encontram bem estabelecidas no mercado. Geralmente adquirem a matéria-prima de grandes atacadistas de São Paulo ou de outras empresas especializadas em extratos vegetais e, raramente, diretamente de produtor rural ou extrativista.
Em relação ao extrativismo, os municípios onde há maior esforço de coleta são Cruzeiro, Silveiras, Areias e Piquete. A espécie que sofre maior pressão de coleta é o ginseng-brasileiro ou cipó-suma (Pfaffia paniculata), da qual se extraem as raízes. Os resultados obtidos nesta pesquisa serão utilizados para subsidiar a definição de estratégias de extensão rural e pesquisa de plantas medicinais, aromáticas e condimentares para a região do Vale do Paraíba.
O encontro será realizado na sede do Pólo Vale do Paraíba/APTA – Av. Antonio Pinheiro Jr., 4009 – Km 97,5 (Dutra RJ-SP).
Assessoria de Comunicação da APTA
José Venâncio de Resende
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